Theatro Circo, Braga 11 de Junho.
Sara Tavares veio a Braga apresentar o seu último (e celebrado) trabalho “Xinti”. Lançado em 2009, “Xinti” consagrou a cantautora como uma das mais importantes vozes portuguesas da actualidade, e ao vivo Sara Tavares mostrou que a sua música soa tão verdadeira e luminosa em palco como em disco. Acompanhada por músicos de diferentes nacionalidades, a cantora cantou em português e em crioulo, tocou violão, encantou com a sua voz e simplicidade, e fez da sua música global uma enorme celebração. “Balancê”, “Bom feeling”, “One love”, “Lisboa Kuya” e “Ponto de luz” foram alguns dos destaques de um concerto que “obrigou” todos os presentes a abandonarem as suas cadeiras e a celebrar um espectáculo cheio de “bom feeling”.
Mafalda Arnauth junta-se aos Shout num concerto muito especial dia 18 de Junho no Auditório municipal de Alagoa.
“A convite da organização do Allgarve 2011, a artista Mafalda Arnauth cumpre, finalmente, em palco, alguns dos seus maiores sonhos: apresentar-se com o emblemático grupo português, a maior referência nacional na área do gospel, os Shout! e o cruzamento entre a sua música de raiz, o Fado, com alguns dos temas de maior relevo da música britânica, alguns dos quais das suas bandas de maior referência.”
Jorge Fernando junta-se a Fábia Rebordão (que acabou de lançar o seu primeiro cd) num concerto muito especial na Casa da Música do Porto! Dia 19 de Junho.
Ainda há pouco falamos nele e agora aqui fica o primeiro single do álbum "Percursus" de Cristina Maria:
Casa da Música, Porto 09 Maio
Adriana Calcanhotto regressou a Portugal para apresentar o seu novíssimo trabalho “O micróbio do samba”. Álbum conceptual em que o samba é revisto pela visão muito própria da cantautora, Adriana Calcanhotto dá-nos também um disco 100% autoral em que das doze músicas gravadas, apenas uma foi composta em parceria - “Vem ver” (Dadi/ Adriana Calcanhotto) e dez são completamente inéditos (as excepções são “Vai saber” gravado por Marisa Monte e “Beijo sem” que Teresa Cristina lançou em 2010). E se em disco o reportório de “O micróbio do samba” soa coeso e verdadeiramente interessante, a transposição para o palco trouxe-nos uma Adriana Calcanhotto sóbria em que a música falou por si mesma. Acompanhada em palco por 3 excelentes músicos a cantora surpreendeu usando objectos tão inesperados como uma caixa de fósforos ou um secador de cabelo para enriquecer o fundo musical do espectáculo… no encore final o único clássico apresentado - “Vambora” que foi acompanhada em uníssono pela já rendida plateia. Depois da aventura “Partimpim” e do inspirado “Maré”, “O micróbio do samba” volta a consolidar a importante obra de uma das mais interessantes cantautoras da actualidade num disco em que a essência do samba é revista corajosa e eficazmente, mas e principalmente com muita personalidade. 9/10
Já está finalizado o próximo trabalho de Eugénia Melo e Castro. Intitulado “Um gosto de sol”, o trabalho é uma homenagem à música de Minas Gerais e inclui a participação de Wagner Tiso, Milton Nascimento, Túlio Mourão, Toninho Horta e da actriz Débora Falabella. O lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano.
E o “Verão na Casa” da Casa da Música no Porto espera-se com muita e boa música, assim entre muitos outros teremos:
Os Aduf com as Adufeiras de Monsanto a 16 de Junho na Sala 2
Lula Pena dia 1 de Julho no Palco Super Bock
Djavan com o novo cd “Ária” a 4 de Julho na Sala Suggia
Cristina Branco dia 16 Julho na Sala Suggia
Maria Rita também na Sala Suggia a 18 de Julho
Os Couple Coffee a 28 de Julho e 15 de Setembro na Praça
Jorge Fernando & Os Proscritos é o projecto que junta Jorge Fernando, Filipe Duarte, José Manuel Barreto, José Manuel Rato, António Manuel Pelarigo e Artur Batalha num espectáculo onde o fado será rei e senhor. Dia 22 de Abril no Cinema S. Jorge em Lisboa.
Garda foi a primeira cantora angolana a gravar um disco nos longínquos anos 50, entretanto afastou-se das luzes da ribalta e agora com quase 80 anos lança finalmente o seu primeiro cd. Apesar dos arranjos soarem por vezes um pouco datados, o disco homónimo de Garda tem um carisma e principalmente uma simplicidade que cativam logo na primeira audição. Aqui o marcante é sobretudo a talento de uma cantautora inspirada que mesmo afastada dos holofotes sempre fez da música a sua razão de viver. Temas de sua autoria, duas belíssimas leituras de clássicos da MPB (“Avé Maria do Morro” e “Noite do meu bem”) e ainda um inspirado inédito da autoria de Mingo Rangel de nome “Garda e seu bandolim” é o que nos oferece Garda neste seu disco que podemos considerar o seu primeiro trabalho, e o mínimo que podemos dizer é apenas que a espera valeu a pena. 8/10
Continuamos a descobrir o novo disco de Cristina Branco "Não há só tangos em Paris", aqui fica “A Laurindinha”: