Coliseu do Porto, 06 de Outubro de 2006, 22:00H
Com um Coliseu a meia sala, Vanessa da Mata Chegou, Cantou e Encantou! Apoiada por um excelente quarteto de músicos a “menina” desfilou em quase duas horas de espectáculo temas dos seus dois álbuns e mostrou que é seguramente um dos novos valores da nova MPB. “Vem” do novo cd “Essa boneca tem manual” abriu o concerto e mostrou uma Vanessa segura em palco e com uma entrega à plateia que se manteria por todo o espectáculo. O público apesar de “escasso” para uma sala com as dimensões do Coliseu esteve rendido durante todo o concerto e não deixou a cantora ir embora sem 5!! temas extra como encore…foi mesmo bonito ver a reacção emocionada da cantora perante as manifestações de carinho da plateia e os intermináveis aplausos que se ouviram ao longo da noite. Pontos altos do concerto? Muitos e bons: “Ainda bem” um dos momentos mais bonitos e intimistas da noite, “Eu sou neguinha” com uma Vanessa a soltar a voz numa interpretação cheia de ritmo, o trip-hop de “Não me deixe só” com um jogo de luzes fantástico, “A Força que nunca seca” que foi dos temas mais aplaudidos e também dos mais emotivos com a cantora a agradecer publicamente a Maria Bethânia o facto de a “Abelha Rainha” ter sido a primeira cantora a interpretar uma composição sua, “História de uma gata” revelou a faceta de criança da cantora que brincou com a plateia e com os músicos, “Nossa canção” o clássico de Roberto Carlos ganhou uma bonita versão acústica e já nos encores Vanessa apresentou a sua leitura de “Por enquanto” de Renato Russo, actual sucesso de airplay no Brasil e inédita em Portugal mas que para surpresa da cantora foi cantada por todos. A finalizar, o mega sucesso “Ai, ai, ai” que transformou o Coliseu numa enorme festa. Um concerto bonito, com ritmo e a prova que não é preciso casa cheia para um show ser memorável. Bravo Vanessa!! 9/10
De gatinha a 13 de Outubro de 2006 às 13:46
Que bom encontrar o teu blog Ray of light :) também estive no concerto da Vanessa e gostei muito. Ela é uma verdadeira força da natureza, como gritava um rapazito que estava a meu lado. Brigado pelo teu texto. Beijinhos, Ana
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