“O que tinha de ser” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes abre e dá nome ao segundo trabalho de Adriana. Cantautora com uma veia pop fortíssima, “O que tinha de ser” surpreende pelas canções que vão desde o jazz à bossa-nova, passa pelo pop e traz-nos uma mão cheia de clássicos instantâneos. Composto por temas originais (são excepções o já citado “O que tinha de ser” e "Acércate Más" de Osvaldo Farrés) da autoria da própria Adriana, estamos perante um disco que tem tudo para agradar ao grande público: melodias contagiantes e letras simples e directas. “Se tu quiseres, quando quiseres”, “Sem fazer planos”, “Pior que perder”, a sensual “Coisa sexy” e principalmente a lindíssima “Sonhos de papel” merecem marcar e consolidar a carreira de Adriana junto do público português. 8/10.