Depois do bem sucedido cd de estreia os Deolinda vêm actuar na Casa da Música do Porto a 25 de Janeiro de 2009!
O Brasil é musicalmente um país de compositores e de cantoras, “Tom feminino” junta o melhor destes mundos e apresenta uma cuidada selecção com algumas das mais brilhantes composições de Tom Jobim na voz de 14 grandes cantoras. E o resultado final é excelente! Da vigorosa interpretação de “Estrada de sol” na voz de Elis Regina à delicadeza do canto de Rosa Passos em “Eu não existo sem você”, do cristal afinado de Gal Costa em “Desafinado” à voz grave e quente de Maria Bethânia em “Modinha”, da versão bossa-nova/cool de “How insensative” de Astrud Gilberto à surpresa de “Triste” na voz de Sarah Vaughan, da pop deliciosa de Marina em “Garota de Ipanema” ao jazz de “Samba do avião” com uma iluminada Leny Andrade é seguro dizer que “a música de Tom ganha novos e ricos tons nas vozes das mulheres…” como o encarte do cd afirma. Uma belíssima compilação. 9/10
E os espectáculos para 2009 continuam a crescer, desta vez é Alcione que vem a Portugal apresentar o seu último trabalho “De tudo o que eu gosto”. Segue a press-release do concerto:
Alcione vive um momento especial na sua carreira e sabe usufruir disso a favor da sua obra. Já são 32 anos de estrada desde que estreou em LP com “ A Voz do samba” em 1975. É dispensável falar da sua voz, cada vez mais ímpar, cada vez mais certeira. Dispensável também lembrar que ela é uma das raras artistas da música brasileira realmente populares, por isso o sucesso se deve a isso. E parece ter ficado de lado a ideia de que deveria cantar apenas samba, ou que deveria deixar de interpretar as suas canções românticas. Alcione pode gravar todo o género de música que terá sempre sucesso e foi a pensar nisso que surgiu este novo trabalho. É um reportório quase totalmente de músicas inéditas misturando novos compositores com mestres que já são muito conhecidos de ter participado em trabalhos seus anteriores.”
E a agenda de espectáculos para 2009 começa já a tomar forma!
Dia 15 de Março- João Donato convida Joyce e Emílio Santiago
Eugénia Melo e Castro foi convidada pela Federação Brasileira de Futebol e pelo Governo de Brasília para interpretar o Hino Nacional Português no jogo amigável entre as Selecções Brasileira e Portuguesa a acontecer no próximo dia 19 em Brasília. Recentemente a cantora lançou em solo brasileiro três discos - as reedições de “Canta Vinicius de Moraes” (1994) e “Paz” (2003) e o mais recente “PoPortugal” (2007). Para o início de 2009 está já previsto o lançamento de “DuetosX16” uma colectânea que reúne alguns dos duetos gravados por Eugénia ao longo dos seus 26 anos de carreira com nomes como Tom Jobim, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Chico Buarque, Adriana Calcanhotto, Milton Nascimento entre outros.
2008 está a ser um excelente ano para o fado, tivemos já os excelentes discos de Dâna “Sei finalmente”, Aldina Duarte com “Mulheres ao espelho” e “Flor de Fado” de Mafalda Arnauth, três trabalhos luminosos que trouxeram uma lufada de ar fresco a este género musical. A escassas semanas de terminar o ano chega de mansinho mais um grande disco, “Fado mulato” o mais recente trabalho de Maria João Quadros. Revelado em primeira mão com um concerto a meias com Ney Matogrosso na Casa da Música, “Fado mulato” é em disco o que o concerto anunciou: um trabalho emotivo, recheado de grandes canções, arranjos primorosos e uma sra. cantora que traz na sua voz (única) os mais variados sentimentos. Este é também um disco que aproxima o fado à música popular brasileira, os doze temas aqui apresentados têm como compositores Chico César, Ivan Lins, Olivia Byington, Zeca Baleiro ou Francis Hime (só para citar alguns) que embalam primorosamente os belos poemas de Tiago Torres da Silva. Destacar alguns temas deste disco é quase tarefa impossível, não há aqui um único tema que não surpreenda e entre o inspirado dueto com Tito Paris em “Vais dizer adeus”, a lindíssima “Palavras ao vento” e o saudoso “Fado mulato” temos aqui um dos grandes cds de 2008 e seguramente um dos melhores discos de música portuguesa dos últimos anos. 10/10
Chama-se “Fado mulato” e é o novo disco de uma das nossas maiores fadistas - Maria João Quadros! Segue o press-release do cd e o primeiro vídeo deste trabalho:
"FADO MULATO" é um disco de encontro entre a Música Popular Brasileira e o Fado.
Do lado brasileiro, estão os compositores: Ivan Lins, Francis Hime, Chico César, Zeca Baleiro, Olívia Byington, entre outros. Do lado português a voz castiça e emocionante de Maria João Quadros, fadista que transita com uma facilidade enorme entre o Fado e a MPB.
Entre estes dois lados está o letrista Tiago Torres da Silva que, nos últimos anos, se tem dividido pelas duas margens do Atlântico.
"FADO MULATO" estreou-se enquanto espectáculo no Grande Auditório da "Casa da Música", completamente esgotado. Porém, o disco só agora vê a luz do dia, após três anos de gravações, e foram três anos porque nada foi deixado ao acaso.
"FADO MULATO" é um disco de encontro entre Maria João Quadros e os cantores, os músicos que ela venera. É assim que, num mesmo álbum, junta as vozes de Tito Paris, Francis Hime e Olivia Byington, e os instrumentistas Pedro Jóia, José Peixoto, Custódio Castelo, Vicky e Quinteto Lusotango a par dos extraordinários músicos que fizeram a base e grande parte dos arranjos. Diogo Clemente (Viola de Fado), Bernardo Couto (Guitarra Portuguesa) e Marino de Freitas (Viola-Baixo).
Pela primeira vez, há um disco construído musicalmente com um olhar exterior ao Fado, mas, que, vocal e poeticamente, não podia ser mais fadista.
Nada do que aqui se ouve é Fado. Tudo o que aqui se ouve é Fado. Até os dois temas que não têm letra de Tiago e foram "roubados" à obra de Chico Buarque e Paulo César Pinheiro, dois dos maiores letristas da história da MPB.
"Fado mulato", o tema composto por Zeca Baleiro é um hino de amor a Moçambique, país onde Maria João guarda tantas lembranças. "Vais dizer adeus", composto por Chico César, celebra o encontro entre as vozes roucas de Tito Paris e Maria João quepela primeira vez canta em crioulo. "Quando a noite adormece", com música de Ivan Lins, é uma busca na arca das memórias, "Noites perdidas", de Pedro Luis, parece ter saído de uma rua de Alfama, transformado em marcha pelo surpreendente talento de Diogo Clemente. "Gente vulgar", de Alzira Espíndola, é um tango que fala de fado (é tudo a mesma miséria, dizia a Amália!). "Fado escravo", de Olivia Byington, é uma ode aos navios negreiros e é assombrado pelo poeta brasileiro Castro Alves. "Fado Mudo", de Iara Rennó, magnificamente acompanhado por Pedro Jóia, fala disso mesmo que é este disco, de como, na alma da Maria João Quadros, há sempre Fado, mesmo que as músicas não sejam exactamente o que se espera quando se fala de Fado.”
Dia 26 de Novembro na Sala 1 do Cinema São Jorge em Lisboa, Cesária Évora apresenta em primeira mão o seu próximo trabalho – “Rádio Mindelo”:
“A EGEAC e a Tumbao apresentam Cesária Évora no Cinema São Jorge.
O concerto de lançamento do álbum “Rádio Mindelo” é um convite para escutar as primeiras gravações da artista, do início dos anos 60. São registos provenientes maioritariamente de sessões organizadas pela Rádio Barlavento no Mindelo. Alguns dos temas que irão escutar foram editados na época em formato 45 rotações, sendo no entanto a maior parte totalmente inéditos.”
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