
Chama-se “Kronos” e é o novo trabalho de uma das nossas melhores vozes, Cristina Branco.
Segue o texto de apresentação daquele que já é um dos discos mais aguardados para 2009:
“Em Março de 2009, Cristina Branco dará a conhecer o seu novo disco. Chama-se “Kronos”, terá por tema unificador o TEMPO e será constituído por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores muito diferentes, unidos por um traço comum: todos têm percursos desenhados ao longo de muitos anos, com contributos extraordinários na afirmação de um cancioneiro português de qualidade. José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge, Rui Veloso/Carlos Tê, Vitorino, Janita Salomé, Victorino d’Almeida, Mário Laginha, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva e Ricardo Dias compõem o lote de temas inéditos de “Kronos”. Seria fastidioso, e pouco menos do que inútil, sublinhar o valor e a importância de cada um para a música de expressão portuguesa.
“Kronos” será o décimo disco de uma carreira que teve início num palco de Amesterdão, em 1996, e que desde então nunca mais parou. O repertório dos primeiros anos de Cristina Branco foi marcado por uma confessada admiração de Cristina por uma das personalidades mais fortes da canção portuguesa de todo o século XX: Amália Rodrigues. A fadista continuará a ser uma referência incontornável para a cantora, como o prova, aliás, o seu penúltimo disco, gravado em 2006, “Live”, perpassado pela herança de Amália. Com “Abril”, no ano seguinte, Cristina Branco recriou à sua maneira o mundo musical e poético de outra personalidade tutelar da canção portuguesa das últimas décadas: José Afonso. Como diz Cristina Branco, estes dois últimos discos foram trabalhos “de reflexão, de ponderação sobre tudo o que aconteceu” até agora. Com “Kronos”, a cantora propõe-se “ reflectir sobre o agora, o que passou e o que virá (…), para fazer o futuro”.
Dão corpo a “Kronos”, para além da voz de Cristina Branco, o piano de Ricardo Dias, a guitarra portuguesa de José Manuel Neto, a viola de fado de Alexandre Silva e a guitarra baixo de Fernando Maia.”